terça-feira, agosto 22, 2006

A história do teste quando o telefone toca

O bebé já estava programado há algum tempo. O relógio biológico despertou em ambos, e ultimamente, todas as conversas com os nossos amigos mais próximos vão sempre dar a bebés. Muitos deles são recém papás, o que ajuda ao contexto. Deixámos de tomar a pílula (eu tomava aos dias pares, ela aos impares) e começámos a fazer contas, 28 dias entre períodos, acha-se a metade, depois… dois dias para a frente e dois para trás e está achado o período fértil (agora é só não nos esquecermos de que nesses dias TAMBÉM tem de ser).
Seguimos uma técnica centenária chamada o método da bolinha (que nos foi transmitida por sábios procriadores, que já vão no segundo rebento) que consiste em marcar no calendário os dias férteis com bolinhas (tem de ser com bolinhas!!!), com intervalo de um dia para o macho ter tempo de repor uma quantidade aceitável de esperma. Ora nós estendemos o prazo para 4 dias antes e 4 dias depois com o método da bolinha.
Primeiro mês, atraso de cinco dias e eu (PAI) já fazia tudo para satisfazer os desejos da MÃE, falso alarme! Passado o 33º dia foi desfeita a ilusão. Agora as contas eram mais complicadas, 33 ou 28? Bem, optámos por fazer mais bolinhas no calendário. Hoje é dia!! Hoje não, hoje sim, não, sim, sim(OPS) , não, sim. Passou o 28º dia, passou o 33º, o 34º, 35º, 36º, se calhar era melhor comprarmos um teste...




-ó mor, já estão aqui dois riscos….
-A sério?? Então já está, estou grávida.

E o telefone toca... e eu atendo (que grande tótó!!!)

3 comentários:

Anónimo disse...

Só tu para atenderes o telefone numa altura dessas...taralhoco!!!!
PARABÉNS AOS NOVOS PAPÁS!!!!

Unknown disse...

O método da bolinha está fantástico!! Deve ser mesmo milenar :)

Anónimo disse...

entao, pensavas que era a cegonha a ligar?!?!?!