Passado um ano de saber que ia ser Pai, e apesar de ser algo que não se consegue explicar, ainda assim, vou tentar transmitir o que sinto hoje quatro meses depois do Tomás nascer.
Ser Pai, não é só o amor que sentimos (esse é também diferente de qualquer sentimento anteriormente sentido) , é o afecto, são as noites mal dormidas (eu não me queixo), são os cocós e os chichis, são as alegrias dos sorrisos devolvidos, das bincadeiras correspondidas e das não correspondidas, dos olhares felizes, são as preocupações com as tosses, com os choros, com as cólicas, com as irritações de pele. É sentir o coração partido, ao ver aqueles olhinhos de choro, aquele carinho puro e ingénuo que sai ao acaso, sentir a ligação forte com a mãe.
Ser pai é ser feliz, preocupado, cansado, amado.
Ser Pai, é algo que sé é, e que não se deixa nunca de se ser.
2 comentários:
É mesmo!
E eu ainda acrescento uma frase que ouvi há muitos anos na TV:
«Ter um filho qualquer um pode ter, mas ser pai... Nem todos sabem ser...»
Beijinhos e parabéns pelo blog
Obrigado pela visita e voltem sempre
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